É da escritora Lya Luft a frase: “a vida é em parte um baile de máscaras com as quais nos seduzimos uns aos outros, e nos enganamos diante do espelho”.
Nada mais pertinente ao mundo de hoje, embora tenha sido sempre assim, hoje parece estar mais exacerbada esta preocupação com o olhar do outro.
São tempos egóicos, onde a necessidade de sermos amados se torna uma obsessão, nos fazendo ampliar nossas máscaras para atender ao maior número possível de adoradores.
Mestre Jung, criador da psicologia analítica, criou o termo “persona” para definir a postura, as facetas que usamos para nos confrontar com o mundo.
Estas máscaras muitas vezes servem de proteção diante do mundo.
E aí, lembro-me de Fernando Pessoa, do “eu profundo e os outros eus”, e penso que por vezes, nos perdemos em tantas máscaras que acabamos não sabendo mais quem somos.
Querer ser o que não se é; é perigoso. Mais perigoso ainda e esquecer-se de quem se é.
Isto não é difícil de acontecer devido a urgente necessidade de estarmos no mundo e atendermos as regras deste mesmo mundo. Por isto, cuidado ao se olhar no espelho.
Somos sim, “o olhar do outro”, mas temos nosso próprio olhar para nós é aí que existimos como ser. Este é você. E todo ser é único, com seus pontos positivos e negativos e com todas as possibilidades para ser sempre melhor.
Só para registro e reflexão.
Fecha o pano.
E visitem quando puderem minha página em
Paz e Luz
Fernando Martins